sábado, 20 de agosto de 2016

"Palermas em ruína"

Não consigo identificar,
O momento onde o tempo nos apartou,
Foi o presente envenenado do passado...
O ideal de futuro completamente defraudado.

Gratuitamente destruímos,
As nossas ambições, sonhos e a vontade...
O amor outrora por nós construído...
Hoje refém da impossibilidade.

E aqui permanece,
Mas masmorras da minha memória...
Nos calabouços do meu ser!...
Aguardado ínfima oportunidade,
De tamanho amor... o reviver.

Como nos perdemos tão facilmente?
Que fragilidades não conseguimos nós suportar?
E ruíram assim...ruidosamente.
Dois palermas que se diziam amar.

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