Despedaça-me a alma,
Fingir que o meu espírito não te conhece,
E de um modo teatral,...
Assumir toda uma indiferença intransigente!
Esquecer a cumplicidade...
subtrair tempos de amizade,
Somar fingimento,
Representar esquecimento!...
E se eu estiver saturada?
E se para mim já nada disto fizer sentido?
Continuarás a encenar que me és mero desconhecido?
Poderás ao menos fingir... que te importa o que sinto?
Não te é doloroso?!
Ignorar a magnitude do passado,...
E como se fosse algo vergonhoso,
Rejeitar memórias...repelir vivências,
E fazer da repulsa, fiel aliado!...
Lamento a minha promiscuidade inexistente...
Tal como a minha incapacidade te assumir enquanto vulgar...
Mas não vou mais omitir,
Que embora de um modo diferente...
Jamais deixei de te amar!
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