quarta-feira, 3 de agosto de 2016

"Arquétipo do vulgar affair"

Tinha critérios rigorosos,
Para escolher uma mulher
Não podia usar vernizes horrorosos...
E vestir uma burka... para mais nenhum a poder ver!

De preferência: não muito inteligente!
Que não fale alto, e não seja vistosa,
E ai dela fazer lhe frente!...
Se a mesa a horas não estiver posta!

Sendo alma tão selectiva
Não sei como não ficou desnutrido,
Pois só aceitava loiras e morenas...
Que comprovassem ter umbigo.

Sem limite de idade em seu manifesto...
Concurso abriu no continente e ilhas
Pois todas merecem uma oportunidade..
De ele lhes poder roçar na boca... as virilhas!

A dona fiel do seu pensamento,
Não deverá demonstrar insegurança,
Deverá sempre sorrir de contentamento...
Sempre que em vez da "outra"... ele optar pelo seu próprio casamento.

Deverá lembrar se das vezes que ele diz:
Que ela é única e a que a ama de coração!
Pois a verdade dele estará no próprio pénis.
E no volume da sua erecção.









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