Lembras-te amor?
Como bebia da tua voz...
Teus beijos eram tesouros ansiados...
Do teu arfar,
Do modo como abraçavas o prazer...
De como o meu coração,
Palpitava junto ao teu...
E o sangue a ferver...
Me fazia destilar erotismo e paixão...
Lembras-te de como...
Eras meu principio,
O meu fim,
O meu todo?
Do teu toque ser absoluto fogo,
que me consumia por inteira...
De seres o cais, onde queria atracar...
Dono fiel da minha âncora ?
Lembras-te amor?
Como tudo se transformou
...Perdeste-te!...
Procuro...
...Mas já não és tu...
...Já não sou eu,
Já não somos nós!...
Somos apenas um cheiro,
De um bolo feito,
De terra ardida,
De alma vazia,
Onde tudo foi...
E nada restou!
Navio afundado.
Batalha perdida,
Amor dizimado,
Em sangue convertido,
Cravado a lágrimas,
E imortalizado...
Seus trabalhos são mel. Continue, boa sorte.
ResponderEliminarTodos poemas simplesmente lindos como tu!
ResponderEliminarIntenso! continue!;)
ResponderEliminarJoana Jesus
quase que se sente o que sentiu, parou de escrever?
ResponderEliminarObrigada, espero futuramente conseguir publicar mais trabalhos... Muito obrigada. Fico contente de conseguir partilhar um sentimento na sua forma escrita. Até breve!
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